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“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor!
entrará no reino dos céus, mas aquele que
faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.”

(Mateus 7:21)

Morte - medo em relação a ela

 

 

 

Por que tememos a morte, se a sua ocorrência é a única certeza que temos na vida? Por que desejamos tanto a imortalidade, mesmo que alimentemos algumas dúvidas quanto ao que ela verdadeiramente representa? No que acreditar ou o que buscar para melhor administrar esse sentimento tão negativo em relação à morte?

 

 

 

 

Análise de alguns trechos de artigo veiculado na Revista SUPERINTERESSANTE, edição de Fevereiro/2002, cuja matéria de destaque da capa é:

 

“MORTE

         Nada é mais natural, certo e inevitável. Apesar disso, nada nos atemoriza tanto. Como lidar melhor com a idéia da morte?”

http://super.abril.com.br/cotidiano/morte-442634.shtml

 

 

 

 

A jornalista Maria Fernanda Vomero assim inicia sua matéria:

          

Nós todos vamos morrer. E, acredite ou não, esse é um evento tão natural quanto nascer, crescer ou ter filhos. No entanto, a idéia da finitude nos enche de terror. Por quê? Será que precisa ser assim? Dá para sofrer menos?   

(...) A morte pode ser vista como um mistério incompreensível. Ou como um absurdo inaceitável. A morte pode até ser tratada como um tabu, assunto do qual a maioria das pessoas não gosta de falar. Mas, seja como for, aceitemos isso ou não, a morte é um fato, uma realidade inexorável. E que vem para todos nós. Por mais que queiramos nos esconder dela, deixar de existir é uma coisa tão natural quanto existir. Na verdade, a morte é provavelmente a única coisa certa na sua existência ou na minha – e também na de nossos pais, nossos filhos, nossos ídolos e inimigos, de todas as pessoas que amamos e mesmo daquelas que jamais chegaremos a conhecer: é certo que todos nós vamos morrer um dia.

(...) A morte faz parte da vida. Todos começamos a morrer exatamente no dia em que nascemos. A morte, portanto, é uma etapa de nossa existência com a qual temos que conviver. Pode-se conviver melhor ou pior com ela. Mas não se pode evitá-la. Pode-se aceitar sua inevitabilidade e olhá-la de frente. Ou pode-se negá-la, fugir dela, imaginar que não pensar na morte possa fazer com que ela deixe de acontecer com você ou com a sua família.  [1]

 

Alguns indivíduos afirmam não temer a morte. Porém, assim dizem quando se encontram em plena saúde física. Basta a morte lhes acenar com uma certa aproximação e toda essa segurança tende a se esfacelar. Por um mecanismo de defesa, outros existem que nem pensam no assunto, justamente para que ela não venha a ocorrer!

        

Interessante atentar para o fato de que a morte, recusada por uns e temida pela grande maioria, é a única certeza que a criatura possui. Nascemos e a única coisa que sabemos de concreto em relação à nossa existência é que, queiramos ou não, ela terá um fim. No entanto, o desconhecimento e o despreparo em relação a ela é que a tornam tão terrível.

        

E, assim, Vomero prossegue:

        

Mas o fato é que todos nós estamos programados para nascer, crescer e morrer – uma obviedade esquecida por boa parte da sociedade ocidental contemporânea, que teima em ver a morte como um evento artificial, inesperado e injusto. Sobretudo, costumamos vê-la como um evento exclusivo, pessoal, que isola quem sofre uma perda, por meio da dor, do resto do mundo. Quando, ao contrário, não há nada menos exclusivo do que morrer. Nem nada que perpasse mais a humanidade do que o sofrimento de uma perda.

Como está expresso na fábula tibetana, a morte não é privilégio nem desgraça particular de ninguém. Ela chega para todos, sem exceção.

Mas, afinal, se a morte é tão comum e corriqueira, por que ela nos causa tanto medo? “O maior desejo do homem é a imortalidade”, diz a psicóloga Ingrid Esslinger, da Universidade de São Paulo (USP), acostumada a atender pessoas em situação de luto. “Por isso, muitas vezes a morte é considerada uma inimiga”. [1]

 

A morte do corpo físico faz parte do ciclo natural da vida. Mas o fim da consciência humana trata-se de algo inaceitável para muitos de nós. Nossos pensamentos e emoções clamam pela continuidade de algum tipo de vida, pela permanência da capacidade de pensar e progredir. Por isso, uma das causas da não aceitação da morte: o desejo da imortalidade, ou seja, a necessidade de acreditarmos que sobreviveremos indefinidamente à morte física, conservando nossas características individuais.

        

Somente aceitaremos o fim de nós mesmos se nos convencermos de que o superaremos. E podemos constatar isso, por exemplo, nas reações que todos costumam ter diante da perda dos afetos. Procuramos nos confortar, pensando e dizendo algo como: “ele deixou de sofrer”, “ele descansou”, “ele está em um lugar melhor”. Mas, dificilmente, diremos: “ele deixou de existir”.

        

Allan Kardec, na questão 958 de O Livro dos Espíritos, questiona:

“Por que o homem tem, instintivamente, horror ao nada?”   

        

Resposta:

“Porque o nada não existe.”

        

E na questão 959, ainda quer saber:

“De onde vem ao homem o sentimento instintivo da vida futura?” 

        

Resposta:

“Já o dissemos (fazendo referência à questão 393): antes de sua encarnação, o Espírito conhece todas essas coisas, e a alma guarda uma vaga lembrança do que sabe e do que viu em seu estado espiritual.”

        

E complementando essas considerações, Kardec explica:

 

Em todos os tempos o homem se preocupou com o seu futuro de além-túmulo, e isso é muito natural. Qualquer importância que se ligue à vida presente, não o pode impedir de considerar quanto ela é curta, e, sobretudo, precária, visto que pode ser cortada a cada instante e ele não está jamais seguro do dia de amanhã. Que se torna depois do instante fatal? A questão é grave, porque não se cogita mais de alguns anos, mas da eternidade. Aquele que deve passar longos anos num país estrangeiro se inquieta com a posição que aí terá; como, pois, não nos preocuparíamos com a que teremos deixando este mundo, visto que é para sempre?

A idéia do nada tem alguma coisa que repugna à razão. O homem mais negligente durante sua vida, chegando o momento supremo, se pergunta o que vai tornar-se e, involuntariamente, espera.

(...) A vida futura implica a conservação de nossa individualidade depois da morte. Que nos importaria, com efeito, sobreviver ao nosso corpo se nossa essência moral deveria se perder no oceano do infinito? As consequências para nós seriam as mesmas que o nada.  [2]

 

Outro motivo apresentado por Maria Fernanda sobre esse medo do fim é decorrente das “idéias preconcebidas sobre a morte, formadas a partir de nossa personalidade, da educação familiar e do ambiente sociocultural e religioso em que vivemos.” [1]

        

A falta de uma adequada formação espiritual, associada ao desconhecimento da realidade do mundo extrafísico, pode levar o indivíduo ao desespero, principalmente quando se defronta com a própria morte ou com a daqueles que lhe são afins. Assim, “o medo natural que todo ser humano sente diante da própria finitude vira pânico.” [1]

        

Por outro lado, o ensino sobre a imortalidade que muitas vezes prevalece entre algumas religiões é aquele que apregoa as ameaças punitivas – com a ideia, por exemplo, do inferno e do purgatório – ou a concessão da felicidade eterna – a morada no céu, lugar para onde todos almejam ir. Entretanto, isso pode gerar em algumas criaturas ou o pavor de enfrentar a própria consciência após a morte, ou, simplesmente, a descrença, pois consideram tais conceitos inaceitáveis.

        

Outra causa para o medo da morte nos é apresentada em outro ponto do artigo em referência:

 

O medo da morte é um sentimento inerente ao processo do desenvolvimento humano. Aparece na infância, a partir das primeiras experiências de perda. E tem várias facetas: trata-se de um medo do desconhecido, somado ao medo da própria extinção, da ruptura da teia afetiva, da solidão e do sofrimento.

(...) No entanto, o medo de morrer pode gerar um apego desmedido a elementos cotidianos e um consequente desespero diante da possibilidade de vir a “perder tudo” com a morte – a companhia dos amigos, o carro novo, os imóveis, o status social, os projetos não realizados.

(...) Gastamos nossos dias tentando aproveitar a vida e chegamos ao momento da morte totalmente despreparados.  [1]

 

Bem sabemos que o que mais nos atormenta quanto à própria morte é não saber em qual circunstância ela ocorrerá e que tipo de sofrimento físico e/ou moral nos trará. E essa incerteza pode aliar-se à sensação de perda de tudo aquilo que foi conquistado ao longo da vida – nossos bens e, principalmente, os afetos – e à falta de uma definição mais exata de como será o nosso futuro espiritual – para onde iremos e o que realmente acontecerá conosco. Enfim, são muitas as expectativas e as dúvidas em torno desse fato.

        

Belíssima a sugestão que Vomero nos propõe para a ideia de finitude da vida:

 

O primeiro passo para conviver melhor com a idéia da morte é esquecer aquela imagem medieval, um tanto tétrica, de um esqueleto coberto com uma capa preta carregando uma foice afiada na mão. Talvez uma imagem melhor para a morte seja imaginá-la como o fim de uma festa muito bacana: você já sabia que ela acabaria, que ela teria que acabar, em algum momento. E, pensando bem, talvez não seja de todo mal que a festa termine. Você aguentaria dançar na pista para sempre? Por melhor que seja a música, tem uma hora em que seu corpo e sua mente pedem um descanso. E aí, talvez, seja o momento mesmo de sair da pista, serenamente, sem traumas, e dar lugar a quem está chegando à festa cheio de gás. [1]

 

E o artigo prossegue:

 

A vida é como um contrato que estabelece a própria vigência em uma das cláusulas. Ou seja, basta estar vivo para estar sujeito às leis da existência, que determinam o seu próprio término. Lutar contra esse fato inelutável é garantia de dor. Ao contrário, aceitar a transitoriedade da condição humana – que se aplica a você, a mim e a mais seis bilhões de indivíduos – ajuda a aliviar o sofrimento que a idéia da morte costuma trazer. Você não pode mudar o fato de que vai acabar um dia. Mas você pode mudar o modo como se relaciona com esse fato.

(...) “Pesquisas demonstram que pessoas com forte grau de envolvimento religioso, independente da crença, geralmente tem menos medo da morte”, afirma a psicóloga Maria Júlia Kavácz, coordenadora do Laboratório de Estudos sobre a Morte (LEM) da USP e autora de Morte e Desenvolvimento Humano. “A fé ajuda a superar a ansiedade em relação à idéia de finitude”, diz ela. Para o psicanalista Roosevelt Cassorla, “na religião, o indivíduo convive melhor com a finitude porque lá encontra certezas sobre por que vive, por que morre e o que acontece após a morte”.

Se há uma outra vida que se segue à morte, existiria então uma continuidade da mente e do espírito. “Viver em função dessa continuidade nos torna mais responsáveis pelas consequências de nossos atos”, diz a psicóloga Bel Cesar.   [1]

 

O ser humano possui uma necessidade intrínseca de buscar a Deus, de criar religiões e de produzir sistemas filosóficos e metafísicos, não apenas como uma tentativa de superar sua finitude existencial, mas também para explicar a si mesmo e os mistérios da vida.

        

A ansiedade pela continuidade da existência e a necessidade de encontrar mecanismos de proteção para a fragilidade do corpo físico mergulharam a criatura humana numa incessante busca mística, assim como possibilitaram o desenvolvimento da Ciência ao longo da história. O contínuo progresso da medicina, por exemplo, representa um testemunho bastante marcante de que no âmago do ser humano sempre pulsou o desejo ardente de superar o envelhecimento e o fim da vida.

        

Mas o Espiritismo, através do intercâmbio com os espíritos, por meio da mediunidade, “matou a morte”, ao nos provar, cientificamente, que a vida continua em outros planos. Porém, essa imortalidade não é a do nosso corpo físico, como muitos ainda querem – desejo esse totalmente contrário às leis da natureza – e, sim, a do espírito: essência divina onde estão registradas todas as nossas lembranças e conquistas.

        

Ainda de O Livro dos Espíritos, na questão 153:

“Em que sentido se deve entender a vida eterna?”  

        

Resposta:

“É a vida do Espírito que é eterna; a do corpo é transitória e passageira. Quando o corpo morre, a alma retorna à vida eterna.” [2]

        

O Espiritismo explica e prova que o homem não é apenas o resultado de suas funções cerebrais. Assim, através de seus postulados, a morte ganha um outro significado: trata-se apenas de uma mudança de realidade, que não nos impedirá de prosseguir com o desenvolvimento de nossas potencialidades, porque, mesmo que tenhamos deixado o corpo físico, continuaremos com a nossa jornada evolutiva.

        

O Espírito André Luiz registra:

 

A morte física não é o fim. É pura mudança de capítulo no livro da evolução e aperfeiçoamento. Ao seu influxo, ninguém deve esperar soluções finais e definitivas, quando sabemos que cem anos de atividade no mundo representam uma fração relativamente curta de tempo para qualquer edificação na vida eterna. [3]

 

****

 

Quais podem ser, então, os benefícios que usufruiremos, se acreditarmos em nossa própria imortalidade?

 

-  a morte deixará de ser tão assustadora;

 

-  não viveremos com tanta ansiedade, pois os eventos da vida, principalmente os desagradáveis, serão sempre encarados como aprendizados necessários. Em O Evangelho segundo o Espiritismo, temos:

Para aquele que se coloca, pelo pensamento, na vida espiritual (...) as vicissitudes e as tribulações da vida não são mais que incidentes que recebe com paciência, porque sabe que não são senão de curta duração, e devem ser seguidos de um estado mais feliz; a morte nada mais tem de apavorante, e não é mais a porta do nada, mas a da libertação que abre, ao exilado, a estrada de uma morada de felicidade e de paz. Sabendo que está num lugar temporário, e não definitivo, recebe as inquietações da vida com mais indiferença, e disso resulta, para ele, uma calma de espírito que lhe atenua a amargura.  [3]

 

-  aceitaremos melhor as pessoas, porque compreenderemos que cada qual se situa em determinada faixa evolutiva, segundo os progressos efetuados;

 

-  deixaremos de alimentar um apego tão exagerado aos bens materiais;

 

-  viveremos com maior responsabilidade, porque nos tornaremos indivíduos mais compenetrados de nossos deveres morais. Allan Kardec registra:

Só o fato da possibilidade de comunicar-se com os seres do mundo espiritual tem consequências incalculáveis da mais alta gravidade; é todo um mundo novo que se nos revela, e que tem tanto mais importância quanto atinge a todos os homens, sem exceção. Esse conhecimento não pode deixar de trazer, em se generalizando, uma modificação profunda nos costumes, no caráter, nos hábitos e nas crenças que têm tão grande influência sobre as relações sociais. É toda uma revolução que se opera nas idéias.  [4]

 

 

        

 

Sem conflitos nem fobias

 

O medo da morte, que se encontra ínsito no ser, consciente ou inconscientemente, como mecanismo de preservação da existência física, à medida que se lhe ocorre o amadurecimento psicológico cede lugar à confiança na vida.

 

Avançando de par a par com o progresso intelectual, o desenvolvimento emocional destrava os elos castradores e limitativos do comportamento, facultando o desabrochar dos legítimos sentimentos humanos, tais a amizade, a fraternidade, a esperança, a confiança, o amor, que facultam o entendimento dos mecanismos existenciais e do crescimento moral.

 

As amarras com os conflitos afrouxam os seus nós e o ser avança, a princípio timidamente, depois com decisão nos rumos da autoafirmação, porque aos receios sucede a coragem para a luta, ao sofrimento sobrepõe-se a alegria de viver, à depressão toma lugar a esperança de conquistar tudo quanto aspira, harmonizando-se e alcançando o equilíbrio interior.

 

(...) O medo da morte pode ter origem na infância. Quando mal informada, a criança experimenta pavor ante o desaparecimento dos seres queridos e, por consequência da sua própria desintegração. Não absorvido esse temor, mais tarde se transforma em desequilíbrio que gera perturbação e transtorna o comportamento do indivíduo.

 

(...) A vontade de lutar pela vida é o estímulo que conduz à ruptura do medo da morte, quando se encara com naturalidade o desgaste biológico que ocorrerá e a alegria de viver enquanto as possibilidades assim o permitem.

 

O despertar para objetivos mais elevados do que aqueles imediatistas, auxilia a compreender a funcionalidade existencial e o significado psicológico de se estar vivo, portanto, atuante e útil no contexto do grupo social no qual se movimenta.

 

A compreensão dos valores existenciais e a possibilidade de utilizá-los a benefício próprio ou de outrem, diminui o medo da morte, porque o tempo desaparece na sua convenção para significar alegria e luta, trabalho e compensação afetiva.

 

O importante não é viver muito, mas viver significativamente cada momento e a todos os instantes.

 

A morte, desse modo, não se afigura destruidora, mas uma interrupção momentânea no processo vital que decorre do organismo.

 

(...) O verdadeiro sábio, aquele que realizou o sentido existencial em plenitude, morre serenamente, porque entende que a sua experiência teve um começo, um desenvolvimento e é normal que atinja a meta da transferência para outro campo vibratório. O imaturo, aquele que se deixou conduzir pela futilidade e da vida somente buscou o prazer, é tomado pelo pavor da morte, imaginando a perda dos encantamentos e gozos que mais o fustigaram do que o fizeram repousar.

A morte, assim considerada, conduz o viajante da hospedaria terrestre para o seu verdadeiro lar.

 

(...) É compreensível e necessário que o ser inteligente reserve tempo para a reflexão em torno desse fatalismo inexorável. Postergar a meditação a seu respeito, por medo ou ilusão materialista, oculta imaturidade psicológica que o tempo descaracterizará.

 

Não será pelo fato de ignorar-se essa realidade que ela deixará de existir. Quanto mais se a analise e a compreenda, melhor para a sua superação.

 

(...) A morte é um suave meio para se adormecer e logo se despertar, cada qual conforme as condições adquiridas na experiência fisiológica precedente a este momento.

 

(...) Pensando-se na morte, ao invés de supô-la como devastação e sombra, deve-se considerá-la como harmonia e luz, que são as naturais consequências da luta evolutiva.

 

(...) Para que a vitória sobre a morte se faça plena, convém pensar-se, expressar-se e agir-se com amor, deixando na retaguarda, pelos caminhos percorridos, sinais luminíferos que apontarão a meta gloriosa que espera ser alcançada.

 

(...) A harmonia psicológica, resultante do amadurecimento espiritual, proporciona a visão otimista da vida sob qualquer aspecto que se apresente, porquanto a sua realidade independe de alguém encontrar-se no corpo ou fora dele, mas essencialmente do seu comportamento e atitude perante si mesmo e a Consciência Cósmica. [6]

 

 

Silvia Helena Visnadi Pessenda

sivipessenda@uol.com.br

 

 

REFERÊNCIAS

 

 

[1] Revista SUPERINTERESSANTE. São Paulo: Editora Abril, fev. 2002.

 

[2] KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Salvador Gentile, revisão de Elias Barbosa. 100. ed. Araras, SP: IDE, 1996.

 

[3] ANDRÉ LUIZ (espírito); XAVIER, Francisco Cândido (psicografado por). Missionários da luz. 31. ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 1999. Introdução. p. 8.

 

[4] KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Tradução de Salvador Gentile, revisão de Elias Barbosa. 195. ed. Araras, SP: IDE, 1996. Cap. II. Item 5.

 

[5] KARDEC, Allan. A Gênese, os Milagres e as Predições segundo o Espiritismo. Tradução de Salvador Gentile, revisão de Elias Barbosa. 8. ed. Araras, SP: IDE, 1995. Cap. I. Item 20.

 

[6] ÂNGELIS, Joanna de (espírito); FRANCO, Divaldo Pereira (psicografado por). O despertar do Espírito. 4. ed. Salvador, BA: Livr. Espírita Alvorada, 2000. Cap. “Sem conflitos nem fobias”. p. 193-199.

 

 

ÂNGELIS, Joanna de (espírito); FRANCO, Divaldo Pereira (psicografado por). Lições para a felicidade. 3. ed. Salvador, BA: Livr. Espírita Alvorada. 2003.

 

DE LUCCA, José Carlos. Sem medo de ser feliz. 1. ed. São Paulo: Petit, 1999.

 

OLIVEIRA, Therezinha. Iniciação ao Espiritismo. 9. ed. Campinas: Centro Espírita “Allan Kardec” – Dep. Editorial, 2001.

 

 

Literatura não-espirita

 

CURY, Augusto Jorge. O Mestre dos Mestres:  análise da inteligência de Cristo. 55. ed. São Paulo: Academia de Inteligência, 1999.

 

______. O Mestre da Vida:  análise da inteligência de Cristo. 30. ed. São Paulo: Academia de Inteligência, 2001.

 

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